terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Enquanto isso, na sala da justiça...


    Vamos lá pra mais um post????
    Se você tem mais ou menos a minha idade, garanto que lembra dos super amigos (quem nunca quis ser um super-herói? ou nunca brincou de SUPER GÊMEOS ATIVAR!!!??? rsrsrsrs).

    Pensando nisso e em meio a festa de aniversário do meu grande amigo Douglas, onde tive a oportunidade de me reunir com uma galera da adolescência, praticamente irmãos...
    São tantas histórias, lembranças e coisas que alegram e nos dão força pra continuar, que não pude evitar a reflexão sobre o real valor de uma amizade. É muito mais que afinidades, andar junto como chiclete na sola do sapato em um dia de calor, é convivência e muita ACEITAÇÃO.
   Entre um pastelzinho e outro, alguns goles de coca-cola bem geladinha, a conversa fluía, os assuntos se emendavam sem parar e poderíamos ficar a noite inteira entre recordações e risadas, lembrando de como a gente aproveitou aquela época e em como isso nos reflete bem estar agora.
    Pude ver que realmente, como no desenho, quando temos super amigos por perto, aqueles que estão sempre ao nosso lado mesmo que as vezes a distância, aquele que lembra da gente antes de dormir mesmo que a gente nem saiba disso, podemos topar qualquer parada, porque mesmo que a gente "fracasse", ele sempre estará conosco para nos erguer, sacudir a poeira e nos ajudar a dar a volta por cima.
    Todos nós já pensamos em como seria legal ter super poderes não é? Como seria mais fácil lidar com os problemas e, sempre que fosse preciso, salvar o mundo. Mas a grande verdade é que não precisamos de super poderes, e sim de SUPER AMIGOS!!! ;)
    Aqueles que nem sempre concordam com o que achamos certo, porque realmente as vezes estamos errados, mas mesmo assim ele nos ama e nos ajuda, por que isso sim é amizade.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como estão suas cordas?


    Noite passada estava sentado no meu quarto com meu baixo no colo. Enquanto tocava algumas notas, percebi como meu corpo encaixava àquela madeira e absorvia a vibração das cordas.
     Depois do banho, meio decepcionado comigo mesmo e sentido o desapontamento no expresso no olhar da minha irmã (e com razão), me veio esta pergunta a mente: COMO ESTÃO SUAS CORDAS?
    Pensando nisso, divaguei no que representava pra mim e percebi o quanto a música me é importante, como me sinto bem e como sou grato por poder e saber tocar alguns acordes. Também lembrei-me dos instantes antes, enquanto estava com o baixo ao colo e no cuidado que tenho com meus instrumentos. Reparei que, cuidadosa e religiosamente me sento, com o baixo ao colo e uma flanela às mãos, para limpar suas cordas com intuito de que elas durem mais e produzam um som mais vivo, vibrante. Lembrei de como cordas velhas e enferrujadas machucam os dedos, perdem o timbre, não seguram afinação e por fim acabam estragando uma bela canção.
    Assim somos nós, como cordas, e como temos sido cuidados? Será que não estamos velhos, enferrujados, desafinados e só estragando as músicas?
      Precisamos ficar no colo de alguém que, com uma flanela às mãos, possa nos cuidar, nos trazer a vida, tirar o ferrugem, e devolver nosso encanto.
       Antes de dormir, li um capítulo do livro "O imensurável amor de Deus" de Floyd McClung Jr, e pude visualizar Deus, com a flanela em punho, esperando que eu sossegue um pouco em seu colo, para que possa tornar a executar as melhores canções.
       Assim também, te convido a vir comigo a esse colo, que sempre esteve, está e estará preparado para te receber e te cuidar melhor do que eu cuido do meu baixo e do que qualquer pessoa pode te cuidar.