domingo, 11 de dezembro de 2016

Homenagem a um sorriso


Teu sorriso vale mais que o mundo inteiro
Basta ele abrir pro meu dia iluminar...

Teu sorriso contagia a minha alma
Basta ele abrir pro meu dia melhorar...

Eu fico encantado com as covinhas das tuas bochechas...

Hipnotizado não consigo parar de te olhar...

O teu sorriso aberto realça toda a sua beleza...

Me deixa feito um moleque pronto pra brincar!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Fragmentos de sentimentos

Ainda que eu escrevesse todos os poemas
E resolvesse todos os dilemas

Ainda que eu desse a volta ao mundo
Ou em sua frente parasse um segundo

Ainda que soubesse todo vocabulário
Adjetivos, sinônimos e contrário

Ainda que musicasse todo o amanhacer
E te levasse pra ver todo entardecer

Ainda que eu pudesse explicar o mundo todo...

Mesmo assim, não conseguiria explicar a fonte de sentimentos que você desperta em mim!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A história do sapato


O ano de 1986 foi realmente muito especial. Na imparável cidade de São Paulo, em pleno carnaval, os sapatos saíram da caixa pela primeira vez. Eram lindos, novinhos, ainda não tinham se submetido ao contato com o solo.

Aos poucos, começeram a descobrir os caminhos a trilhar. Por onde passavam, descobriam novas texturas. A maciez da grama, a aspereza do cimento, a dificuldade de atolar no barro. Cada solo com sua característica própria os levava a experimentar novas sensações a cada momento.

Não foram poucas as vezes que ele toparam com obstáculos, e isso os modificaram, deixando marcas por todos os lados.

Pelo caminho das descobertas, muitas pés calçaram os sapatos. Alguns em busca de conforto, outros em busca de proteção para passar solos difíceis e outros, apressados, que corriam para alcançar mais rápido o seu destino. Todos os pés também modificaram os sapatos, devido aos seus diferentes formatos e, também, a diversidade de intenções pelas quais o calçavam.

Todos concordam ao dizer que os sapatos os ajudaram muito em seus caminhos, facilitando o trajeto, protegendo e agilizando muitas vezes os passos. Porém alguns, após o uso, simplesmente o jogaram para o canto onde os sapatos, sem entender o motivo do abandono permaneceram, até que os próximos pés os resgatassem.

Não obstante, os sapatos olham todos os caminhos que já trilharam, todos os pés que ajudaram, todas as pegadas que pelo caminho deixaram e, ainda que algumas vezes entrassem pedras neles, que ficassem enlameados ou cheios de areia, percebem o quanto valeu a pena. Os sapatos participaram de histórias. Deixaram caminhos a serem trilhados. Acima de tudo, os sapatos construíram histórias.

Os sapatos nada mais são do que nós mesmos.

Passamos por tantos caminhos. Alguns passeando, outros apressados. Tantas histórias vivemos. Tantos pés(soas) acolhemos. Ainda que alguns tenham nos usado apenas para alcançarem seus objetivos, fazemos parte do caminho deles.

Que todos nós possamos ser como os sapatos, que percorrem caminhos, que deixam pegadas, que ajudam outros a trilharem os trajetos. Que resistamos as topadas e nos adaptemos aos diferentes tipos de solos pelos quais pisamos. Que acima de tudo, façamos história, deixando ensinamentos e memórias a todos quantos precisarem as "calçar" para prosseguir.
 

sábado, 28 de maio de 2016

Pequenos gestos

Já ouvi e li algumas vezes a seguinte pergunta: o que você faria se pudesse mudar o mundo?

Já ouvi e li respostas a respeito também. Assim como já as pensei.

Acabaria com a fome, com a desigualdade social, com o preconceito e violência contra a mulher, etc. Tantas coisas em larga escala que, num piscar de olhos, faria do mundo o lugar mais maravilhoso e fraterno de se viver.

Mas e o que temos feito para mudar realmente o mundo? Ora, o piscar de olhos mágico que citei acima não existe. Sendo assim, é preciso que tomemos consciência que passo-a-passo, de atitude em atitude, podemos causar esse efeito de mudança. Gradativamente.

Que tal começarmos com "bom dia", "como vai", "por favor", "com licença", "obrigado". Pequenas gentilezas que de tão simples parecem até tolas e dispensáveis, porém, que impactam de forma contundente quem as recebe. Experimente reparar com carinho as pessoas à sua volta. Note quando uma colega de trabalho corta o cabelo ou muda o penteado e elogie isso. À partir disto, você poderá provar com seus próprios olhos o poder de tornar o dia de alguém melhor, bem aí em suas mãos.

Ao invés de chamar o mendigo mal cheiroso de vagabundo, cumprimente-o e peça como se chama. Talvez você se surpreenda com a história por trás do odor. Ao invés de pensar que as pessoas mereçam o mal que lhes aflige, experimente desejar que coisas boas venham sobre elas.

São as pequenas atitudes que mudam o mundo diariamente. E essa mudança se efetiva - além do ambiente em que você vive - em você e seu modo de enxergar e amar a vida.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Escolhas

A vida é simples. Não confunda simples com fácil. Ela é feita de escolhas e escolhas não são fáceis.

Por mais elementar que seja, escolher significa agarrar uma coisa e deixar outra ir. E, definitivamente, não estamos prontos à deixar nada (e quando digo nada, é nada mesmo) ir embora. Não importa se nos faça bem ou mal. Não queremos que se vá, ou pior, termos que deixar ir.

O sentimento de posse nos cega, e quando se refere à outra pessoa, a sufoca. Infelizmente a gente não percebe isso, até sofrermos os danos na pele.

Felizmente, o sol nasce todos os dias e isto nos mostra recomeço.

Sempre há tempo para a mudança e isso é uma dádiva.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

O vazio

Corria pela rua. Feito um louco, sem rumo, procurava mas não sabia o que...

Algo lhe faltava e isso o enlouquecia. Olhava por todos os lados. Conversava com todos os que encontrava e ainda assim sua necessidade não era suprida.

Até que, beirando a exaustão, contemplou aquela imagem. Simples, pouco atraente. Muitos haviam dito para que ele não se aproximasse, pois era instrumento de dor.

Porém para ele, representou algo tão sublime que o rumou mais alguns passos em sua direção. Olhou de perto.

Uma cruz enorme, imponente e vazia. Tal visão tocou-lhe a ponto de dobrar-se, colocando joelhos em terra diante àquele monumento. Sobreveio então a presença, o encaixe perfeito ao seu vazio. Sua falta fora suprida.

Suprida por quem padeceu em cruz, porém, lá não ficou. O preço foi pago, a acusação retirada.

Através da cruz, a que diziam de dores - e de fato o é - veio também quem a sofreu e a venceu. Chegava então o sonhado alivio, não das dores desta terra mas dores vindouras. Ele chegou aos pés da cruz e o Cristo que suportou a cruz se chegou a ele.

domingo, 15 de maio de 2016

Entrelinhas

Pontos, vírgulas, pausas, reticências...
Sinais de pontuação que, além do descanso à fala, trazem consigo própria essência.
Às vezes, trata-se de um suspiro fundo para vencer o medo. Em outras ocasiões, o novo folego à continuação. Não se pode esquecer da pausa para entonar o drama da situação.
De fato em tudo isto, há beleza, clareza.
As entrelinhas dão vida ao dito. Por trás, há uma infinidade de não ditos. Atitudes, gestos, frases inteiras. Declarações tão verdadeiras a ponto de não necessitar de gramática para serem expressas. Falas de alma que voz não expressa.
Infelizmente, a necessidade de ouvir as coisas faz com que nem todo mundo saiba o que fazer do silêncio. Contudo, vale reforçar o que dizem por aí "Palavras falam, silêncios gritam".
Entrelinhas dizem tudo sem dizer nada.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Reclama-se

Reclama-se do que se tem...
E também do que não tem

Reclama-se do calor...
E do frio também

Reclama-se quando não consegue algo sonhado...
E também se o alcança e não era como o esperado

Reclama-se de tudo e de todos, mas ao olhar para dentro de si,
A pior reclamação é contra o próprio 'eu'...

'Eu', que na ansiedade de desvencilhar-se da culpa, faz com que a reclamação se estenda a quem aparecer pela frente.

Reclama-se porque é mais fácil culpar situações externas, do que mudar as internas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Poção de Pirilim pim pim

Faça isto. Faça aquilo. Com fulano deu certo. Com sicrano funcionou bem. Okay, com eles funcionou... mas e comigo?

Eis a pergunta que não cala: fiz e não deu certo pra mim, por quê???

Pergunta oportuna para um começo de ano, onde muitas metas são traçadas e, tantas outras, recuperadas ou esboçadas. Mas de fato mesmo, concreto, só se sabe que para conseguir é preciso correr atrás.

De preferência à seu modo, por suas forças e com sua vontade. Afinal, a tal fórmula de pirilim plim plim não existe!

Cada ser é ímpar neste mundo, então porque funcionou com fulano, sicrano ou beltrano, não quer dizer que funcionará comigo. Por mais parecida que seja a situação, ele é ele, você é você. Então lute, brigue, batalhe, mas pra isso use suas forças e trace seus alvos e metas. E que Deus te abençõe na caminhada.

Mãos à obra!!!